Politica

Relator do projeto do mínimo no Senado rejeita 11 emendas e é vaiado

postado em 23/02/2011 17:00

Jucá rejeitou as 11 emendas apresentadas pelos senadores, mas afirmou que os líderes entraram em acordo para votar nominalmente três destaquesO líder do governo no Senado e relator do projeto de lei que estabelece o novo salário mínimo em votação, Senador Romero Jucá (PMDB/RR), leu seu parecer sobre a proposta do governo dividida em 8 artigos. Jucá rejeitou as 11 emendas apresentadas pelos senadores, mas afirmou que os líderes entraram em acordo para votar nominalmente três destaques; as propostas de salário mínimo de R$ 600, de R$ 560 e a supressão do artigo 3; que regula o reajuste do minimo por decreto até 2015 com uma política de correção e prevê, para 2011, o valor de R$ 545.

Itamar tenta adiar votação
Um início de vaia marcou o discurso de Jucá, mas o presidente do Senado José Sarney (PMDB/AC) pediu que os manifestantes fizessem silêncio. Antes da leitura do parecer do relator, o líder do PPS, senador Itamar Franco (MG) apresentou uma série de questionamentos acerca da aprovação do requerimento de urgência para a votação do projeto.

"Há um regimento, que precisa ser respeitado", disse Itamar Franco ao presidente do Senado. "Vossa excelência descumpriu o regimento". "Quando interessa, se aplica o regimento interno nas questões", disse. Para Itamar, o Regimento Interno do Senado foi infringido quando o requerimento de urgência do líder do governo, senador Romero Jucá, foi lido fora da ordem do dia.

[SAIBAMAIS]Sarney rejeitou todas as argumentações do senador Itamar e afirmou que não houve desrespeito ao regimento e que a leitura de requerimentos em outros momentos além da ordem do dia é a praxe da Casa.

Votação

O presidente do Senado José Sarney, assumiu o comando da sessão às 16h, antes presidida pela primeira vice-presidente da Casa, a senadora Marta Suplicy (PT/SP). O Plenário do Senado discute neste momento o Projeto de Lei da Câmara 1/11, que muda para R$ 545 o valor do salário mínimo - atualmente fixado em R$ 540. A oposição defende valores maiores: o DEM quer aprovar R$ 560 e o PSDB, R$ 600.

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