Politica

Dilma decide reativar Conselho Político para se reunir com base aliada

postado em 02/03/2011 14:55
Brasília ; Após quase duas horas de reunião, hoje (2), entre a presidenta Dilma Rousseff e 15 líderes de partidos da base aliada, ficou definido que será reativado o Conselho Político para que ocorram reuniões periódicas entre os líderes e Dilma. O conselho funcionou durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os líderes do PR, Lincoln Portela (MG), e do PT, Candido Vacarezza, negaram que, durante a reunião com Dilma, tenham sido discutidos assuntos como o reajuste da tabela do Imposto de Renda e o corte de R$ 18 bilhões nas emendas parlamentares, em função dos cortes no Orçamento da União. ;A conversa sobre emendas parlamentares não surgiu. Não se falou em nenhum corte, nenhuma troca ou barganha;, afirmou Portela.

Segundo os líderes, o encontro girou em torno de unir a base aliada. Eles disseram que não foi feito nenhum tipo de cobrança dos parlamentares à presidenta Dilma. ;A reunião de hoje foi de agradecimento, um primeiro contato da presidenta Dilma com os líderes;, disse o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio.

Os deputados negaram também que se tenha tratado da ausência do líder do PDT, Giovanni Queiroz (PA), que não foi convidado para a reunião. Queiroz teve voto contrário ao governo na aprovação do salário mínimo.

Luiz Sérgio negou que a ausência de Queiroz se trate de uma retaliação e disse que a explicação está no fato de terem sido convidados apenas aqueles que estão totalmente aliados com a posição do governo. ;Para a reunião de hoje, a presidenta convidou os líderes que estão 100% alinhados;. O ministro revelou que o PDT vai participar do conselho político.

Outro que comentou a ausência de Queiroz, depois que lhe perguntaram por mais de uma vez de quem partiu a decisão de não convidar o líder do PDT, foi Vacarezza. O líder do PT respondeu que a decisão sobre a lista de convidados é dele, mas, no entanto, a decisão foi tomada de forma solidária, com a participação de todos os níveis envolvidos. ;Estamos em um regime presidencialista e a decisão é sempre do presidente;, disse.

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