Politica

Sarney e Maia reforçam disposição para trabalhar reforma política juntos

postado em 04/03/2011 11:32
O presidente do Senado Federal, José Sarney, encontrou-se nesta quinta-feira (3) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para reforçar a disposição de trabalho conjunto entre as duas Casas, principalmente no que ser refere à reforma política.

- A visita ao presidente Marco Maia é para reiterar a disposição de trabalharmos em parceria cada vez mais estreitamente, de modo que nós tenhamos mais proveito. Estamos absolutamente sintonizados e isso é muito bom para o Congresso Nacional - afirmou Sarney.

O deputado Marco Maia frisou a intenção de as comissões formadas para debater a reforma política nas duas Casas trabalharem em parceria e de maneira "conjunta e articulada". Ele informou que depois do Carnaval haverá uma reunião com os integrantes das comissões da Câmara e do Senado para "afinar o discurso" sobre os temas mais polêmicos, como financiamento público de campanha, voto em lista e voto distrital.

Marco Maia disse ainda que a ideia é a parceria se estender também a outros temas, como o combate à pobreza, a segurança pública e a luta contra as drogas, por exemplo, para que se avance nos grandes temas nacionais.

Salário mínimo

Questionado sobre o suposto abalo nas relações entre a presidente Dilma Rousseff, o bloco de apoio ao governo e o PDT, partido aliado que deu menos votos para a aprovação do salário mínimo de R$ 545, José Sarney disse que "não houve a cisão a que deram tanta importância" e que os parlamentares agiram corretamente ao aprovar a nova política de reajuste até 2015.

- O Congresso mostrou que estava certo, o Brasil cresceu ano passado a 7,5% - afirmou Sarney.

O anúncio da elevação do PIB foi feito nesta manhã. Marco Maia previu que em 2015 o valor do mínimo será superior a US$ 500, "uma coisa inimaginável", e que o crescimento da economia em 2010 permitirá um reajuste do salário mínimo, em 2012, de aproximadamente 15%. A previsão da presidente Dilma Rousseff é de que o mínimo chegue a R$ 616 no próximo ano.

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