postado em 12/04/2011 11:18
Em nome da promoção do ;desenvolvimento, da democracia, dos direitos humanos e da justiça social;, a presidente Dilma Rousseff e o presidente da China, Hu Jintao, reafirmaram nesta terça-feira (12/4) parcerias nas quais garantem a manutenção de um Comitê Conjunto de Defesa e uma série de acordos de cooperação na área. Na presença de Dilma, Hu Jintao defendeu a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas de tal maneira que se torne mais ;eficiente e capaz;.A reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) é tema considerado prioritário na política externa brasileira. ;Neste contexto, a China e o Brasil apoiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança como uma prioridade;, diz o comunicado conjunto divulgado hoje.
Para o governo Dilma, a estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é do final da 2; Guerra Mundial, não corresponde ao mundo atual. Por isso, o esforço é para ampliar o número de cadeiras de 15 ; cinco permanentes e dez provisórias ; para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular.
;A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas;, acrescenta o documento.
De acordo com o comunicado, Dilma e Hu Jintao concordam que os países em desenvolvimento merecem ampliar seu espaço no cenário político internacional, por isso pretende ampliar o diálogo em busca dessa conquista. Paralelamente, China e Brasil defendem a atuação da ONU como mediadora de negociações internacionais.
;[Os presidentes da China e do Brasil] reiteraram seu comprometimento com o multilateralismo e expressaram seu apoio ao papel central da ONU na solução de grandes questões internacionais. Reafirmaram [ainda] a necessidade da reforma da ONU, de forma a torná-la mais eficiente e capaz de tratar dos desafios globais atuais;, completa o documento final.