O ingresso da África do Sul no grupo é, sobretudo, simbólico no plano político, já que a primeira economia africana representava apenas um dezesseis avos da economia chinesa ano passado. Mas Zuma, que chegou quarta-feira a Hainan, mencionou "um momento histórico" para a África do Sul.
[SAIBAMAIS]Wu Hailong, ministro assistente chinês das Relações Exteriores, informou à imprensa que a situação na Líbia, onde uma missão de conciliação da União Africana acaba de fracassar, "será um dos grandes temas que preocupam os dirigentes do Brics".
A África do Sul foi o único país do Brics a aprovar a resolução da ONU autorizando "todas as medidas necessárias" para proteger os civis na Líbia e que abriu caminho aos bombardeios ocidentais. Os quatro outros expressaram suas preocupações ante o risco de vítimas civis.
Os países do Brics aproveitaram a ocasião também para falar de sua contribuição à reforma do sistema monetário internacional, explicou Wu. Mas os assuntos polêmicos, tais como a desvalorização da moeda chinesa, o iuane, ou a reforma do Conselho de Segurança da ONU, não devem ser abordados ou apenas serão debatidos por alto.