postado em 17/04/2011 09:00
Dilma Rousseff deixou a China com um gostinho de quem adoraria ter um dia anônima, como turista comum, para visitar museus e a mesquita da cidade de Xian, uma construção do ano 272. Mas, como chefe de Estado, teve o privilégio de encerrar a viagem com uma visita exclusiva ao mausoléu de Qin Shihuang, o primeiro imperador da China, e seu fantástico exército de terracota, erguido no século 2 a.C. ;Realmente, é uma das maravilhas do mundo;, comentou a presidente.Dilma percorreu os três pavilhões em uma hora e meia. Perguntava tudo aos administradores e ficou fascinada com o fato de os milhares de soldados esculpidos não terem a mesma fisionomia e se basearem em modelos reais. O que mais lhe chamou a atenção, alem da grandiosidade do pavilhão um, onde está a maior área já escavada, foram as cores que ainda restam em algumas esculturas, ;Imaginem isso aqui tudo colorido;.
Assim como foi feito na Cidade Proibida, em Pequim, o complexo foi esvaziado em questão de minutos para que a presidente e a comitiva visitassem os pavilhões com segurança. A horda de turistas, a maioria chineses, não reclamou. Afinal, o povo chinês já está acostumado. Quando o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton esteve lá, o mausoléu ficou fechado para turistas durante um dia inteiro.
Dilma chegou às 10h40 (23h40 da sexta-feira em Brasília). Estava acompanhada da filha Paula e dos ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante; de Minas e Energia, Edison Lobão; do secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa; e do embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney. Ao fim da visita, deixou uma mensagem: ;Agradeço ao governo e ao povo chinês essa magnífica descoberta e a preservação desse patrimônio da humanidade. Essa fantástica criação do exército de terracota, guerreiros, generais, demonstra a imensa capacidade do povo chinês ao longo dos séculos;. (DR)