postado em 16/06/2011 13:15
Com a meta de entregar 2 milhões de moradias populares até 2014, a segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, lançado nesta quinta-feira (16/6), dobrou a meta da primeira versão do programa. Outra mudanças dessa segunda etapa irá fortalecer a participação da mulher no programa. Isso porque as chefes de família com renda de até R$ 1,6 mil poderão assinar contratos, independentemente de seu estado civil. Até então, elas precisavam da assinatura do cônjuge para ter acesso ao programa.A maior parte das moradias previstas no programa serão destinadas aos que têm renda familiar mensal até R$ 1,6 mil, nas áreas urbanas, e R$ 15 mil na área rural. A quantidade de unidades habitacionais para essa faixas de renda será de 1,2 milhão ; o triplo do número de casas e apartamentos previstos na primeira fase do programa. O valor médio das moradias a serem adquiridas pela famílias de baixa renda também aumentou, passando de R$ 42 mil para R$ 55 mil.
Nesta fase, casa e apartamentos terão sistema de aquecimento solar e piso de cerâmica em todos os ambientes da casa. Antes, apenas os banheiros, cozinha e área de serviço tinham cerâmica. ;Isso irá gerar redução do custo de manutenção, sustentabilidade ambiental e valorizar os imóveis;, disse o ministro das Cidades, Mário Negromonte.
Também haverá um limite mínimo para o tamanho de portas e janelas a fim de assegurar melhoria nas condições de iluminação e ventilação.
O Banco do Brasil irá ampliar a participação no financiamento ao programa, ao incluir também as famílias com renda até salários mínimos, a partir de 2012.