postado em 30/08/2011 19:48
O PSDB entrou nesta terça-feira (30/8) com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a abertura de inquérito civil e criminal contra a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. De acordo com o documento, a ministra deve ser investigada por ter recebido indenização de R$ 41 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ao deixar o cargo de diretora da Usina Hidrelétrica de Itaipu, para concorrer ao Senado em 2006.A representação é assinada pelo líder do partido na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira, e pelo vice-líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes. Eles pedem a investigação de crime de peculato e de improbidade administrativa. Os parlamentares alegam que houve prejuízo aos cofres públicos com a demissão, pois o pagamento de indenização seria desnecessário já que a exoneração a pedido seria obrigatória para que Gleisi pudesse concorrer ao Senado.
Os políticos também pedem abertura de inquérito contra o diretor-geral da hidrelétrica, Jorge Samek, e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles justificam a inclusão de Lula afirmando que a Presidência da República é responsável por nomear ou demitir diretores indicados. Também afirmam que Samek tinha a responsabilidade de impedir uma diretora de executar uma ação em benefício próprio.
;Indiscutível, portanto, que todos os representados tinham plena ciência que a ministra Gleisi Hoffmann não deveria ter sido demitida pelos representados no dia 29 de março de 2006, pois também tinham pleno conhecimento de que, no dia 1; de abril, no máximo, a ministra não mais poderia estar exercendo suas funções para poder se candidatar à senadora da República;, alegam no documento.