NOVA YORK - A presidente Dilma Rousseff se tornará na quarta-feira a primeira mulher a abrir o debate anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, em um dia no qual também farão discursos os presidentes de Argentina, Bolívia, México e Colômbia.
Tradicionalmente, corresponde ao Brasil abrir os debates gerais da Assembleia na sede da ONU em Nova York, e este ano esse privilégio será de Dilma, a primeira mulher a alcançar a presidência brasileira.
Dilma, que está desde domingo em Nova York, participou na segunda-feira de um evento para defender igualdade de gênero e a participação feminina na política. A presidente dividiu a mesa com a titular da ONU Mulheres, a chilena Michelle Bachelet, a primeira mulher eleita presidente na América do Sul, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Nesta terça-feira, Dilma reuniu-se com o presidente americano, Barack Obama, que discursará na ONU depois de Rousseff, segundo a agenda da Assembleia. Na quarta-feira, a previsão é de que discursem os presidentes do México, Felipe Calderón, da Argentina, Cristina Kirchner, da Colômbia, Juan Manuel Santos, da Bolívia, Evo Morales, de Honduras, Porfirio Lobo, do Paraguai, Fernando Lugo, e de Guatemala, Álvaro Colom.
Os presidentes ou representantes dos demais países latino-americanos falarão nos dias posteriores. Antes de abrir na quarta-feira o debate geral, Dilma receberá na noite desta terça-feira um prêmio por seu serviço público, concedido pelo centro de análises americano Woodrow Wilson.