postado em 21/09/2011 20:06
Nova York ; Depois de abrir a 66; reunião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff participou de reuniões com governantes de vários países. Estavam agendados encontros com os presidentes do Chile, Sebastián Piñera; da França, Nicolas Sarkozy; do Peru, Ollanta Humala; da Colômbia, Juan Manuel Santos; e com o chefe de Governo do Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron.Dilma conseguiu despistar os jornalistas que fazem a cobertura da viagem presidencial aos Estados Unidos e almoçou no restaurante Le Bernardin, um dos mais sofisticados de Nova York. Ela optou pelo cardápio executivo, com vinho, salmão, filé de bacalhau e sobremesa, que custa US$ 49 (cerca de R$ 90). A presidenta foi acompanhada dos ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas; e da filha Paula. No fim do almoço, Dilma dispensou o carro e retornou caminhando ao hotel em que está hospedada, a quatro quarteirões de distância do restaurante.
No almoço, Dilma comentou com os ministros a sensação de ter sido a primeira mulher a abrir uma assembleia geral das Nações Unidas. No discurso na ONU, a presidenta disse que a crise global é ao mesmo tempo econômica, de governança e de coordenação política. Dilma destacou que, se a situação não for contida, pode se transformar em uma "grave ruptura política e social" sem precedentes.
A presidenta dedicou o discurso a todas as mulheres do mundo. "Foi um momento especial para mim, para o Brasil e para as mulheres do mundo. Vou levar essa lembrança da presença calorosa das mulheres deste plenário;, disse Dilma em uma rápida entrevista à Rádio ONU.