Politica

MJ e CNJ querem acelerar destruição de armas sob a guarda de fóruns

postado em 06/10/2011 10:56
O Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vão firmar um acordo de cooperação com o objetivo de destruir mais rapidamente armas guardadas sob a responsabilidade de fóruns em todo o país. De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o Brasil tem um contingente muito grande de armas que permanecem nesses locais por força de processos judiciais.

;O que tem acontecido, lamentavelmente, é que é impossível evitar que algumas dessas armas sejam furtadas, subtraídas, roubadas dessas unidades forenses;, disse, após participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, realizado pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. ;Quanto antes elas forem destruídas, menor o risco de que elas voltem à circulação;, completou.

A Polícia Federal e as Forças Armadas também vão participar do acordo que, segundo o ministro, deve ocorrer na próxima reunião do CNJ. ;É uma ação imediata, já que o entendimento está posto. Basta apenas formalizar para que possamos atuar nessa linha;, concluiu.

Campanha recolheu 25 mil armas até setembro

A Campanha Nacional do Desarmamento recolheu, até 30 de setembro, 25 mil armas em todo o país. Do total, 12% são armas pesadas, como fuzis, metralhadoras e submetralhadoras. De acordo com balanço do Ministério da Justiça, mais de R$ 2 milhões foram pagos em indenização desde maio deste ano.

;Consideramos um número dentro do que estava previsto;, avaliou o ministro José Eduardo Cardozo, após entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro. ;Entendemos que estamos no caminho certo. Estamos fazendo uma ação ofensiva e espero que, até o final do ano, possamos tirar muitas armas de circulação e destruí-las;, completou.

O estado de São Paulo ficou em primeiro lugar do ranking, com 6.579 armas recolhidas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 3.165, e pelo Rio de Janeiro, com 2.950. Ao todo, há 1,8 mil postos para entrega das armas.

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