Politica

Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor

Júnia Gama, Paulo de Tarso Lyra, Juliana Braga
postado em 07/02/2012 08:18

Aguinaldo e Dilma são observados por Negromonte: apesar das brigas internas, PP tenta mostrar coesão
O novo titular do Ministério das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), que considerou simbólica a nomeação de um representante do semiárido nordestino para ser ministro de uma presidente com ascendência búlgara, prometeu concentrar sua atuação na gestão da pasta. ;O seu governo conseguiu romper o falso dilema existente entre política e gestão. O seu governo adota a política no sentido mais amplo, de unir a política com resultados concretos e conquistas de avanços;, disse o novo ministro a Dilma Rousseff, na segunda-feira (6), no Palácio do Planalto.

A presidente fez questão de lembrar ao novo ministro a importância do cargo que vai ocupar. ;O Ministério das Cidades é uma pasta essencial para que o Brasil continue crescendo e se desenvolvendo. Até 2014, serão R$ 100 bilhões em investimentos para que possamos dar um salto na construção de um grande país;, disse Dilma.

A posse, com a presença de líderes de todos os partidos e das correntes do PP que se digladiam internamente, não escondeu a disputa aberta pelos cargos no ministério. Os pepistas lutam pelo direito de emplacar o secretário executivo para substituir Roberto Muniz. Mas alguns setores do Planalto confirmam a tendência da efetivação de Inês Magalhães, atual secretária nacional de Habitação, no cargo. A medida contaria com a simpatia do PT e do PMDB.

Aguinaldo e o antecessor, Mário Negromonte (PP), chegaram juntos, no mesmo carro, ao Palácio do Planalto, em um esforço para mostrar que a situação política da legenda está pacificada. Não é bem assim. Nos diversos discursos e declarações à imprensa, era nítida a troca de farpas. ;Não respondo a processo no Ministério Público, Justiça Federal, CGU ou TCU. Tenho seis mandatos e não tenho processo algum contra mim. As acusações contra o Aguinaldo precisam ser provadas. É lógico que ele precisa provar (a inocência dele), como eu provei (a minha). Eu fui à Câmara, fui ao Senado e fui ovacionado;, disse Negromonte ; Aguinaldo responde a dois processos no STF.

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