Politica

Greve perde força, mas clima de tensão no governo federal continua

Paulo de Tarso Lyra
postado em 13/02/2012 07:57
O término da greve na Bahia e o enfraquecimento do movimento no Rio de Janeiro não significam um descanso para o governo federal. A presidente Dilma Rousseff e governadores de estados afetados continuam trabalhando para manter o pulso firme com a categoria. O tema fará parte amanhã da primeira reunião do Conselho Político deste ano. Mesmo com o fim da paralisação na Bahia, o governador Jaques Wagner pediu que o Exército fique no estado até o fim do carnaval. ;Esse pedido não vai mudar, mesmo que todo o efetivo da PM esteja de prontidão nos quatro dias de folia;, disse ao Correio o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA).

O foco mais recente de preocupação é o Rio de Janeiro. Policiais militares e bombeiros permanecem de braços cruzados. Os policiais civis abandonaram o movimento na noite de sábado. Cabral está confiante de que seus dias serão menos duros que os vividos na Bahia. Tanto que, até o momento, não solicitou a intervenção das Forças Armadas ou da Força Nacional de Segurança, apesar dos dois efetivos terem sido colocados à disposição pelo governo federal.

A preocupação do Planalto é ainda maior porque há uma suspeita de que, por trás dos movimentos de reivindicação salarial de bombeiros e policiais militares, exista um componente político explosivo de oposição ao governo federal. Até o momento, todos os estados que sofreram com os movimentos grevistas são governados por partidos que compõem a base aliada de Dilma Rousseff: Rondônia (PMDB), Piauí (PSB), Ceará (PSB), Maranhão (PMDB), Bahia (PT) e Rio de Janeiro (PMDB).

A matéria completa você lê na edição impressa desta segunda-feira (13/2) do Correio Braziliense

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