postado em 22/02/2012 07:10

O modelo ;adorado pela cúpula e odiado pela militância; se repete em Curitiba, onde caciques do partido articulam o apoio petista à candidatura de Gustavo Fruet para a prefeitura da capital paranaense. A coligação tem defensores de peso, como os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e das Comunicações, Paulo Bernardo. Mas está longe de representar um consenso. A vice-presidente do diretório municipal do PT em Curitiba, Miriam Gonçalves, renunciou ao cargo como protesto contra a aliança pró-Fruet. ;Lá, o partido está dividido entre fruetistas e antifruetistas;, reconhece o deputado Zeca Dirceu (PT-PR).
Para os antifruetistas, o eleitorado não assimila bem esse tipo de coligação entre ex-adversários políticos. ;Mas já há uma maioria favorável à aliança, hoje;, minimiza Dirceu, que atribui ao empenho do deputado estadual Tadeu Veneri (PT) em lançar sua candidatura, o principal fator de rejeição da militância petista a Fruet. ;As divisões do partido no estado são históricas, mas a militância é disciplinada, não vai comprometer uma eleição;, avalia.
Caso semelhante se desenrola no Rio de Janeiro (RJ), onde o deputado Alessandro Molon (PT) lançou o movimento ;Coragem para Mudar;, em repúdio à aliança que dará suporte à reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB). ;Discordo frontalmente da aliança e vou batalhar até o último minuto pela candidatura própria do PT;, diz o deputado. Assim como em São Paulo, a coligação tem como seus padrinhos o ex-presidente Lula.
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quarta-feira (22/2).