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Araponga tinha dados sigilosos sobre investigações de jogos de azar



Suspeito de comandar o esquema de espionagem a serviço do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, teve acesso a documentos sigilosos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, do MP de Goiás e da Justiça e da Polícia Militar goianas. A Polícia Federal encontrou na casa do araponga, na Asa Norte, documentos relacionados a investigações de jogos de azar produzidos pelas quatro instituições.

São peças investigatórias reservadas, que acabaram nas mãos de um dos principais integrantes do grupo de Cachoeira. O mandado de busca e apreensão dos papéis foi cumprido no âmbito da Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro. Dadá, que é sargento da reserva da Aeronáutica, está preso no 6; Comando Aéreo Regional (Comar), na Base Aérea de Brasília. A PF considera o araponga como o ;grande articulador; da rede de informações obtidas de servidores públicos para favorecer a organização criminosa chefiada por Cachoeira. A espionagem servia para garantir a continuidade da exploração da jogatina.