Marcelo da Fonseca/Estado de Minas
postado em 30/04/2012 08:04
Depois do novo piso salarial dos professores, que passou para R$ 1,4 mil por determinação do Ministério da Educação, e da regulamentação da Emenda Constitucional n; 29, que não atendeu ao desejo dos municípios de revisar os percentuais gastos com saúde, os prefeitos agora estão preocupados com a aprovação de um projeto na Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara, que determina reajustes para outras categorias. A proposta prevê um novo piso para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, parteiras, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Segundo estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), vai representar um impacto financeiro anual superior a R$ 24 bilhões nas contas municipais.O texto, que começou a tramitar na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, estabelece o piso de R$ 4.650 para enfermeiro, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, R$ 3.255 para técnico de enfermagem e R$ 2.325 para auxiliar de enfermagem. Além do reajuste, o projeto de lei promove também a redução da carga horária semanal em 25%: de 40 para 30 horas. Hoje, a média salarial paga às categorias é de pouco mais de R$ 1,8 mil.
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