postado em 29/05/2012 12:58
Após a exposição inicial de Demóstenes Torres (sem partido-GO), o relator do Conselho de Ética, senador Humberto Costa (PT-PE), iniciou os questionamentos ao parlamentar goiano. Demóstenes respondeu com ;não; praticamente todas as perguntas feitas pelo relator, principalmente sobre se teria conhecimento das relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com empresas para a implantação de máquinas caça-níqueis em Goiás e no Distrito Federal. Ele rebateu, entre outras denúncias que pesam contra ele, acusações de que teria trabalhado em favor da legalização de jogos de azar.[SAIBAMAIS]Relembrando que o senador goiano assumiu, na defesa prévia, que teria ganhado um celular da marca nextel de Cachoeira, Humberto Costa perguntou se ele poderia nomear os demais ganhadores do ;presente;. ;Não sei. Não faço parte do grupo. Apenas recebi (o aparelho) e conversei com ele (Cachoeira);, defendeu. Questionado pelo relator se ainda utilizava o aparelho, Demóstenes foi enfático: ;Mandei devolver à esposa devido à gravidade da situação;.
Demóstenes reiterou, assim como em seu discurso antes das perguntas, que as gravações feitas durante a Operação Monte Carlo são ilegais e que se tratam de um ;conluio do Ministério Público com a Polícia Federal;. Ressaltou também que o vazamento, divulgado aos poucos pela PF, foi seletivo e com o objetivo de desmoralizá-lo. ;A investigação foi totalmente clandestina e coloca em risco a democracia do Brasil;, disse.