Politica

Operação Monte Carlo mostra que empresas fantasmas pagavam campanhas

postado em 03/06/2012 08:00
À medida em que o mapa do caminho do dinheiro da quadrilha de Carlinhos Cachoeira é desvendado, relações entre as contas bancárias dos comparsas dos bicheiros, empresas fantasmas e caixas eleitorais ganham evidência. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou grande volume de saques em dinheiro vivo às vésperas da eleição de 2010. A quebra do sigilo bancário do ex-diretor da Delta Cláudio Abreu mostra que três dias antes do segundo turno, o empresário recebeu duas transferências, no valor total de R$ 600 mil, do CNPJ da Construtora Rio Tocantins (CRT), firma registrada em nome de Rossine Guimarães, sócio de Cachoeira.

Após receber as transferências, Cláudio Abreu repassou R$ 275 mil para um dos donos da Ginga Rara, empresa de publicidade que recebeu R$ 5,1 milhões em contratos com o governo de Tocantins. Ainda no fim de outubro, outros R$ 300 mil foram sacados em espécie pelo ex-diretor da Delta em uma agência de Catalão (GO).

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