postado em 12/06/2012 16:48
"Eu, particularmente, intimamente, não jogo e sou contra o jogo. Mas entre a hipocrisia reinante e a legalização talvez fosse melhor que (a prática) fosse legalizada", disse o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) a deputados e senadores nesta terça-feira (12/6). Ele presta depoimento desde as 10h51 à CPMI que investiga as supostas relações criminosas do bicheiro Carlos Cachoeira com governos e empresas.A declaração foi resposta ao senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que questionou a posição do governador sobre o tema, citando que o estado de Goiás é conhecido por legislação permissiva aos jogos de azar. Embora critique a hipocrisia na abordagem ao assunto, Perillo emendou que "se eu tivesse que votar aqui, por exemplo, votaria contra a legalização".
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O senador Fernando Collor (PTB-AL) questionou se Perillo sabia sobre as supostas relações entre a editora Abril, o jornalista Policarpo Júnior e a "organização criminosa" de Carlos Cachoeira. O ex-presidente acusou também o procurador geral da república, Roberto Gurgel, de usar os processos que recebe como "moeda de troca".