; Júnior Mangia - Especial para o Correio
; Jacqueline Saraiva
A postura do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), ao autorizar a quebra de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico, na CPI mista do Cachoeira, provocou o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que não deu um posicionamento concreto acerca da abertura de sigilos, nessa terça-feira (12/6), no Congresso Nacional. Um dos principais questionamentos a Agnelo está relacionado à mansão que ele e a esposa adquiriram em 2007.
Na sessão, parlamentares acabaram em dúvida se Perillo teria aludido à possibilidade de impugnar quebra de sigilo na Justiça. Paulo Teixeira, que preside a CPI, leu trechos das notas taquigráficas que falam do assunto. "Não vejo motivo para quebrarem meu sigilo. Mas essa decisão não me cabe. Cabe à CPI e ao STJ", afirmou Perillo ontem.
#PerilloAbraOSigilo
Nesta quarta-feira (13/6), no microblog Twitter, a tag ;#PerilloAbraOSigilo; liderou os trending topics. Em resposta, no perfil mantido pela assessoria de mídias sociais do governador Marconi Perillo, foi postado: "Há pouco telefonei para os dois líderes do PSDB na câmara e no senado autorizando a quebra dos meus sigilos" e ;Quem vai estabelecer o período será a CPI. De qualquer maneira os líderes já foram autorizados com apoio da minha bancada".
O requerimento para a quebra de sigilo dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) foi apresentado por 16 parlamentares e será votado nesta quinta-feira (14/6). Ambos sigilos deverão ser quebrados na próxima quinta-feira (14).