postado em 21/06/2012 10:35
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, marcou nove depoimentos para a próxima semana. Na terça-feira (26/6), às 10h15, os três primeiros a serem ouvidos serão o ex-assessor do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), Lúcio Fiúza Gouthier, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, Écio Antônio Ribeiro e o arquiteto Alexandre Milhomen. Eles serão indagados sobre a venda da casa onde o bicheiro foi preso, em fevereiro deste ano. O imóvel, num condomínio de luxo em Goiânia, pertenceu ao governador Perillo.
[SAIBAMAIS]Na quarta-feira (27/6), também às 10h15, serão ouvidas outras três pessoas ligadas ao governador de Goiás ou que alegam ter tido relação com ele, como o ex-tesoureiro da campanha de Perillo ao governo do estado em 2010, Jayme Eduardo Rincón; A ex-chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro e o radialista Carlos Bordoni. Este afirmou, em entrevista à imprensa, ter recebido dinheiro da Alberto & Pantoja Construções para prestar serviço à campanha de Marconi ao governo de Goiás na última eleição.
A Comissão colherá depoimentos, na quinta-feira (28/6), para buscar esclarecer fatos relacionados ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Serão ouvidos o ex-chefe de gabinete de Agnelo, Cláudio Monteiro; O ex-assessor da Casa Militar do DF, Marcello de Oliveira Lopes, também conhecido como Marcelão e o ex-subsecretário de Esportes do Distrito federal, João Carlos Feitoza, vulgo Zunga, suspeito de receber dinheiro do grupo de Cachoeira e também de ser uma espécie de contato entre o governador Agnelo e o bicheiro.