Politica

CPMI do Cachoeira tem mais três depoentes agendados para quarta-feira

postado em 26/06/2012 15:15

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem mais três depoimentos agendados para esta quarta-feira (27/6), a partir de 10h15.

Serão ouvidas pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ou que alegam ter tido relação com ele, como o ex-tesoureiro da campanha de Perillo ao governo do estado em 2010, Jayme Eduardo Rincón; a ex-chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro e o radialista Carlos Bordoni.

A sessão da CPMI desta terça-feira (26/6) ouviu o arquiteto Alexandre Milhomen, que trabalhou na reforma da residência onde Cachoeira foi preso em fevereiro deste ano. O imóvel, num condomínio de luxo em Goiânia, pertenceu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

[SAIBAMAIS]Em depoimento, o arquiteto ressaltou que não conhecia Perillo e desconhecia que a casa pertencia ao governador. "Fui contratado pela senhora Andressa Mendonça (esposa do Cachoeira) para fazer uma casa provisória, que havia sido emprestada por um amigo dela", disse.

Alexandre revelou também que trabalhava para Cachoeira e Andressa desde fevereiro de 2010. Pelo serviço de decoração, Milhomen informou que recebeu cinco pagamentos de R$ 10 mil. Ele também disse que não conheceu o empresário Walter Paulo Santiago, que afirmou ser o comprador da casa.



Alexandre foi a única testemunha a depor nesta terça-feira. Antes de Milhomen, Lúcio Fiúza, ex-assessor do governador de Goiás e Écio Antônio Ribeiro, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, evocaram o direito constitucional de permanecer em silêncio, assegurado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e foram dispensados da reunião. O fato deixou os parlamentares revoltados.

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