Politica

Pelo menos duas testemunhas serão ouvidas esta manhã na CPI do Cachoeira

postado em 27/06/2012 10:44
Por volta das 10h30 começou a sessão desta quarta-feira (27/6) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Serão tomados os depoimentos de Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete de Perillo, e o radialista Luiz Carlos Bordoni. Jayme Eduardo Rincón, o e ex-tesoureiro da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB), encaminhou documento ao colegiado pedindo para adiar o seu depoimento.

Antes de iniciar a oitiva, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), propôs que os parlamentares decidissem como será o rito da sessão a partir de agora. Até então, quando a depoente se reservava o direito de ficar calado, era imediatamente dispensado pela CPI. O debate sobre a manutenção ou não do mecanismo foi adiado pela falta de quórum no Senado e deve ser retomada na próxima sessão.

[SAIBAMAIS]Aguardando a chegada de mais parlamentares, os presentes discutiram as ameaças que juristas envolvidos no processo de Cachoeira vêm sofrendo. Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), as ameaças à procuradora da República Lea Batista começaram após primeiro habeas corpus ser concedido pela Justiça. O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu o debate e fez uma referência ao desembargador do TRF Tourinho Neto, que concedeu habeas corpus para integrantes do grupo de Cachoeira que estavam presos. "Temos que dar nomes aos bois, ou aos touros", disse.

Depoentes

Eliane Gonçalves é acusada de repassar informações sobre operações policiais aos investigados pelas operações Monte Carlo e Vegas. Ela foi flagrada em conversas interceptadas pela Polícia Federal e seria uma das integrantes do grupo que recebeu de Cachoeira telefones celulares por meio de rádio habilitados em Miami (EUA). Na primeira vez em que foi convocada, Eliane não compareceu alegando problemas de saúde.



O radialista Luiz Bordoni afirmou, em entrevista, que recebeu dinheiro da empresa Alberto & Pantoja Construções. A quantia seria o pagamento de serviços prestados durante a campanha de Perillo ao governo de Goiás em 2010.

Com informações de João Valadares

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