O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou nesta quinta-feira (5/7) o novo pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele está preso desde fevereiro, acusado de exploração de jogo ilegal e corrupção de agentes públicos e privados. O pedido foi recusado por unanimidade.
Na tentativa de livrar o bicheiro da prisão preventiva decretada na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, os advogados alegaram necessidade de cuidados médicos, apresentando um laudo particular que atesta "quadro caracterizado por sistomatologia depressiva". A defesa apontou também que existe o risco de auto-extermínio se o contraventor permanecer preso na Papuda - complexo penitenciário de Brasília.
[SAIBAMAIS]O relator do habeas corpus, desembargador Souza e Ávila, o mesmo que negou o pedido de liberdade a Cachoeira há 15 dias, denegou a ordem e disse que "o bicheiro, estando deprimido e com risco de suicídio, pode fazer tratamento psicológico na penitenciária".
Com informações da repórter Ana Maria Campos