postado em 24/07/2012 10:18
O juiz Alderico Rocha Santos, da 11; Vara Federal de Goiás, abriu às 9h15 desta terça-feira audiência que ouvirá testemunhas de defesa e acusação no processo que apura atuação do contraventor Carlinhos Cachoeira na formação de organização criminosa para exploração de jogos ilegais com a participação de autoridades. Após o juiz abrir a sessão, o advogado Leonardo Gagno, que representa Idalberto Matias, o Dadá, Raimundo Washington, e José Olímpio de Queiroga, pediu a palavra para questionar a realização da audiência de instrução com oito réus, alegando que a ação penal investiga analisa participação de 181 pessoas. [SAIBAMAIS]Cachoeira está na primeira fila do auditório, ladeado por agentes da Polícia Federal. O bicheiro está muito magro e abatido. Logo atrás de Cachoeira está Dadá, o ex-sargento da Aeronáutica apontado por apurações da Operação Monte Carlo como responsável por colher informações privilegiadas junto a autoridades policiais e repassar ao bicheiro.
Familiares de Cachoeira acompanham a audiência. A mulher do contraventor, Andressa Mendonça, defendeu o bicheiro, ao chegar na sede da Justiça Federal em Goiânia. "Que mal ele fez à sociedade, ao Estado? Ele é um homem maravilhoso, só ajuda as pessoas". Somente pessoas credenciadas podem acompanhar a audiência. A entrada só ocorre após revista, análise de detector de metal e vistoria em bolsas e pertences. Cerca de 20 agentes da Polícia Federal estão na sala de audiência onde Cachoeira acompanha o pronunciamento inicial dos advogados de defesa.