Politica

Ex-diretor do Dnit depõe na CPI, sem advogado, e nega acusações

postado em 28/08/2012 12:05
Sem a presença de um advogado e alegando ser inocente das acusações que pesam contra ele, o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, presta nesta manhã de terça-feira (28/8) depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as ações criminosas do contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele deixou a chefia do Dnit em julho passado, sob suspeita de participação em um esquema de pagamento de propina a correligionários.

Considerado o ;personagem-bomba;, Pagot afirmou que o ;histórico de trabalhador eficiente; foi o que o fez chegar ao posto que exercia no Dnit. Agradecendo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo apoio, o depoente disse ter implementado no Dnit uma estrutura de colaboração com órgãos de fiscalização para não haver ;qualquer desmando ou ato de corrupção;. ;Ficamos em situação confortável para exigir boa conduta e cobrar resultados;, relatou.



[SAIBAMAIS]Pagot disse que em, em 2010, o órgão comemorou a inexistência de obras no rol de obras paralisadas e que, como consequência, não poderiam receber recursos. Os atos da administração e as obras de serviço, segundo ele, passam pelo ;crivo de controle externo e interno; e o acompanhamento é exercido pela equipe de autores da CGU, com auditores permanentemente instalados no departamento. Ressaltou ainda que a saída dele foi com o intuito de se isolar, mas que não tem medo do passado. ;Eu tinha esperança de ter uma CPI do Dnit, para passar a limpo a autarquia, principalmente a gestão que participei. O momento da minha saída, sem qualquer possibilidade de defesa, foi sobre o prisma de isolamento;, lamentou.

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