postado em 12/09/2012 08:54
O PT corre contra o tempo para encontrar um substituto da recém-anunciada ministra da Cultura, Marta Suplicy, na vice-presidência do Senado. O segundo cargo mais importante da Casa, outrora convidativo, neste momento, causa repulsa a alguns dos principais quadros do partido. Quem quiser ocupá-lo agora sabe que permanecerá na cadeira somente até fevereiro de 2013 ; quando ocorrerá nova eleição. Isso porque o Regimento Interno impede a reeleição dos ocupantes dos postos de comando da Mesa. Hoje, a bancada petista vai se reunir para definir um nome. Parlamentares como Jorge Vianna (PT-AC) e Ana Rita (PT-ES) aparecem como alternativas. Mas a cadeira de Marta Suplicy será ocupada por um aliado do candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Serra, o vereador paulistano Antônio Carlos Rodrigues, do PR.[SAIBAMAIS]Em vista dessas circunstâncias, o substituto natural, o líder do PT no Congresso, senador José Pimentel (PT-PE), não deve aceitar a ;missão;, como definiu o líder petista, Walter Pinheiro (PT). ;Será que ele vai querer? Acho que não;, avaliou Pinheiro. O senador pernambucano alimenta a expectativa de chegar à vice-presidência no ano que vem, de forma definitiva. Em março, Pimentel abriu mão da cadeira, a pedido do comando do partido, em benefício de Marta Suplicy.
Ela queria continuar na Mesa Diretora como contrapartida por não ter sido escolhida para disputar a prefeitura de São Paulo pelo PT. Um acordo, acertado entre os caciques da legenda em 2011, previa que Marta ocuparia o posto no primeiro dos dois anos de mandato e seu correligionário a substituiria no segundo ano. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateu o martelo, na ocasião, em favor da candidatura de Fernando Haddad.
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