Politica

Marta tenta evitar desgaste com evangélicos após e-mail de militantes

Paulo de Tarso Lyra, Juliana Braga
postado em 14/09/2012 08:03
Marta, Ana de Hollanda, Sarney e Dilma: presidente foi irônica ao responder a questionamento sobre a relação entre a posse da ministra e as eleições em São Paulo
Durante os últimos dois dias, o PT difundiu que a ida de Marta Suplicy para o Ministério da Cultura, abrindo vaga para o suplente Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), causaria um constrangimento aos integrantes do Partido da República, que apóiam José Serra (PSDB) para a prefeitura paulistana. Depois da reportagem de ontem do Correio, flagrando um e-mail enviado por um grupo militante à senadora, afirmando que o suplente é ;evangélico e homofóbico; e deveria ser trocado da relatoria de um projeto que criminaliza a homofobia, o PT ;embrulhou; o novo senador e o devolveu ao PSDB. ;Se complicar a candidatura de alguém é a do Será, que tem o apoio do Antônio Carlos Rodrigues;, disse o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).

Os petistas, contudo, tomaram todos os cuidados para evitar que o episódio contamine as relações já conturbadas entre o candidato Fernando Haddad (PT) e os evangélicos. A própria Marta assumiu esse papel, após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto, realizada na manhã de ontem. ;Eu acho que a maioria, a grande maioria dos evangélicos não são homofóbicos. São pessoas que respeitam a diversidade;, sustentou.



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