postado em 25/09/2012 09:02
Os conflitos no Oriente Médio e na África deverão predominar nesta terça-feira (25/9) nos discursos dos presidentes e primeiros-ministros na abertura da 67; Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. As preocupações da comunidade internacional estão voltadas para os confrontos na Síria, que duram mais de 18 meses, e no Mali, alvo de um golpe de Estado em março e de ações de grupos considerados terroristas.Também serão mencionados a onda de ataques às representações estrangeiras, decorrentes da ira provocada pelo filme anti-Islã produzido nos Estados Unidos, e o programa nuclear do Irã, que é suspeito de esconder a elaboração de armas. Mais de 120 chefes de Estado e Governo estão em Nova York para a assembleia. A presidente Dilma Rousseff chegou há dois dias.
Os integrantes das delegações estrangeiras que estão em Nova York informaram ainda que está em pauta a tensão entre os governos da China e do Japão na disputa pela soberania das ilhas Diaoyu e Senkaku. Todos os temas que predominam nas discussões são assuntos debatidos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
[SAIBAMAIS]A presidente Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, voltaram a manifestar o posicionamento do governo brasileiro que é contrário à adoção de medidas que geram a intervenção militar. Segundo as autoridades, o Brasil é favorável à busca de soluções por meio do diálogo e dos caminhos pacíficos.
Nessa segunda-feira (24/9) o presidente da França, François Hollande, conversou com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, sobre a possibilidade de nomear um enviado especial da ONU para o Mali. Desde o golpe de Estado no país, há um vazio político que leva à ação de grupos considerados terroristas que provocam o pânico na região.