O brasileiro pagou R$ 3 milhões, em 2012, para que deputados participassem de atividades partidárias em dias que deveriam estar no plenário da Câmara. Além de benefícios como os 14; e 15; salários e mesmo com as segundas e as sextas-feiras livres para trabalhar em suas bases eleitorais, a maioria faltou às sessões deliberativas sob a justificativa de que estava em ;atendimento à obrigação político-partidária;, nomenclatura tão ampla quanto subjetiva. Na prática, evitaram descontos de cerca de R$ 800 por reunião, garantindo o polpudo salário de R$ 26.723,13, sem contar auxílios e outros penduricalhos.
Teve quem usasse o argumento para não comparecer à metade dos 70 dias destinados à votação de projetos. Entre os 10 parlamentares que mais se valeram dessa arma, seis foram candidatos nesta eleição. Segundo a Mesa Diretora, atividades eleitorais não poderiam entrar no bolo. Mas entraram.