Juliana Braga
postado em 25/11/2012 08:14
A presidente Dilma Rousseff determinou ontem a exoneração ou o afastamento de todos os servidores públicos indiciados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. Ao deflagrá-la na sexta-feira, agentes da PF prenderam seis pessoas, indicaram 18 e cumpriram 43 mandados de busca e apreensão em órgãos federais e residências. Os acusados comandavam ou se envolveram em um esquema de negociação de pareceres técnicos fraudulentos elaborados pela administração pública. Na lista de exonerações, estão a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e o advogado-geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, ambos indiciados por corrupção ativa.
A decisão foi tomada em reunião, na manhã de ontem, entre a presidente e os ministros da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho; de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams. O encontro já estava marcado para discutir outros assuntos, mas a operação da PF acabou se tornando o tema principal. A maior preocupação do Planalto é com a repercussão do envolvimento de Rosemary, muito ligada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Ela teria recebido presentes e dinheiro em troca da influência em ações do governo, como indicações.
A decisão foi tomada em reunião, na manhã de ontem, entre a presidente e os ministros da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho; de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams. O encontro já estava marcado para discutir outros assuntos, mas a operação da PF acabou se tornando o tema principal. A maior preocupação do Planalto é com a repercussão do envolvimento de Rosemary, muito ligada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Ela teria recebido presentes e dinheiro em troca da influência em ações do governo, como indicações.