Politica

Empresa de Weber foi utilizada para contatos com chefe do grupo investigado

postado em 01/12/2012 08:02
Filial da loja em shopping no Setor Comercial Norte: Weber Holanda (D) abriu a empresa em 2004

Personagens citados na Operação Porto Seguro sob suspeita de receber dinheiro de forma ilegal terão bens e imóveis devassados pela Polícia Federal. Acusado de participação no esquema de pareceres técnicos fraudulentos e alvo de investigação da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou, ainda em 2008, patrimônio incompatível com a renda de servidor público, o ex-advogado geral adjunto da União José Weber Holanda Alves é um dos nomes que devem entrar na lista de investigados. Além de uma casa no Lago Sul, os policiais identificaram que Weber é sócio de loja de roupas femininas. Um dos trechos do inquérito revela que o telefone da empresa foi usado pelo ex-número dois da AGU para contactar o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, considerado um dos chefes da quadrilha. Encontros também foram marcados no shopping onde funciona a filial do empreedimento.



[SAIBAMAIS]José Weber Holanda Alves é sócio da FAW Modas Comércio Varejista de Vestuário e Acessórios Ltda. Com o nome fantasia Manotropo por FAW, a matriz funciona em um centro comercial do Lago Sul. A filial, em um shopping localizado no Setor Comercial Norte. A empresa é familiar. Os demais sócios são a mulher dele, que é chefe de divisão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e pelo filho dela, um médico residente em endocrinologia no Hospital de Base, que entrou na sociedade como gerente. Weber recebe R$ 26.158,61 na AGU e a mulher, R$ 23.557,25, no Ipea.

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