Politica

Vereadora teria forjado próprio sequestro para não comparecer à Câmara

postado em 03/01/2013 07:52

A vereadora Ana Maria Branco de Holleben (PT), de Ponta Grossa (PR), é acusada pela polícia de forjar o próprio sequestro. Ela foi reeleita em outubro do ano passado para cumprir o terceiro mandato. Ana Maria desapareceu por volta das 18h de terça-feira, após a cerimônia de posse dos vereadores, no Cine Teatro Ópera. Ela deveria ter seguido, logo depois, para a Câmara Municipal, onde seria feita a eleição dos membros da Mesa Diretora, mas não apareceu. De acordo com Luiz Alberto Cartaxo, delegado-chefe do Grupo Tigre, uma unidade de elite da Polícia Civil paranaense especializada em sequestros, Ana Maria simulou a ação para não comparecer à votação na Câmara Municipal.



;Ela não contava com o fato de que os vereadores se retirassem da Casa para que a votação não acontecesse. Eles decidiram que não entrariam no plenário até que a vereadora aparecesse;, disse o delegado. Cartaxo explicou que o plano do falso sequestro foi arquitetado com ajuda de, pelo menos, quatro pessoas. Até o momento foram presos o motorista da vereadora, Idalécio Valverde da Silva; a mulher dele, Suzicleia Rocha Valverde da Silva; o irmão, Adauto Valverde da Silva; e um primo de Idalécio, Reginaldo da Silva Nascimento, que ainda está foragido. Ana Maria também foi presa em flagrante, mas ainda está internada no Hospital Regional de Ponta Grossa, acompanhada por dois policiais, e ainda não deu declarações à polícia. ;De acordo com o boletim médico, ela não tem condições de prestar depoimento e deve permanecer em observação no hospital;, esclarece o delegado. Os acusados responderão por falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha. A polícia ainda investiga se há mais pessoas envolvidas no crime e se a vereadora estava sofrendo algum tipo de ameaça. ;Vamos investigar todas as possibilidades. O inquérito só está começando;, diz Cartaxo.

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