Paulo de Tarso Lyra
postado em 03/02/2013 07:05
O PMDB sai das disputas pelas presidências da Câmara e do Senado hegemônico, mas rachado por dentro. Renan Calheiros (AL) elegeu-se presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), muito provavelmente, será consagrado amanhã como comandante da Câmara. Em suas entranhas, contudo, as disputas públicas e secretas geraram fissuras que terão de ser curadas para que a água não mine o dique governista no ano que vem. ;As divisões serão muito maiores do que foram em 2010;, disse ao Correio o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima.Geddel é um dos que compraram briga com a cúpula federal, mais especificamente com o grupo comandado pelo vice-presidente Michel Temer e pelo próprio Henrique Alves. Bancou a candidatura de Eduardo Cunha (RJ) para a liderança do partido na Câmara de olho no tensionamento das relações internas no partido no ano que vem. Há quem diga que ele poderá até concorrer à presidência do PMDB. Os planos, por enquanto, são mais paroquiais. ;Quero ser governador da Bahia;, disse ele, que ajudou a eleger ACM Neto para a prefeitura de Salvador.