Politica

Mozart Vianna está perto de reassumir secretaria-geral da Câmara

Ele já ocupou o cargo por duas décadas

postado em 09/02/2013 07:05
Executivo de uma emissora de TV, Mozart aguarda uma solução legal para que possa retornar ao Legislativo

Após o carnaval, o novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pretende promover uma dança das cadeiras na Casa. Falta só superar os obstáculos burocráticos. Para ficar ao seu lado no plenário, no cargo de secretário-geral da Mesa, Alves decidiu ter de volta o homem que foi já chamado de ;deputado número 514;, por ocupar o cargo por 20 anos: Mozart Vianna de Paiva. Para viabilizar o retorno do fiel escudeiro de 10 presidentes, o atual se movimenta desde o ano passado para aprovar uma lei que permite a recontratação de servidores aposentados. Conseguiu, mas a presidente Dilma Rousseff vetou justamente o item que beneficiaria Mozart. Agora, Henrique Alves quebra a cabeça para achar uma saída constitucional ao impasse.

Mozart Vianna começou a trabalhar na Câmara em 1975, quando foi aprovado por concurso público como assessor legislativo. Depois de atuar em comissões importantes e coordenar a parte técnica da Constituição de 1988, chegou ao mais alto cargo que um servidor pode ocupar na Casa, o de secretário-geral da Mesa. Durante os anos em que se dedicou à função, Mozart recebeu elogios de presidentes e parlamentares de todos os partidos, que reconheciam seu profundo conhecimento regimental. O secretário também era querido por colegas e jornalistas. Em 2000, ele se aposentou, com o salário de R$ 24,3 mil que recebe ainda hoje.

Ele já ocupou o cargo por duas décadas

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