Politica

Evento de dez anos do PT pode ser largada para campanha eleitoral de Dilma

No jogo da corrida pelo Planalto, PT promoverá eventos com objetivo duplo: exaltar as realizações dos governos petistas e fazer com que a base aplauda as conquistas. Dessa forma, a presidente terá munição contra quem cogitar desembarcar do projeto da reeleição

Helena Mader
postado em 18/02/2013 07:00
Lula e Dilma estarão juntos em São Paulo, nesta quarta-feira, para a festa do PT. No início de março, o ex-presidente vai ao Ceará para
Um evento para comemorar os 10 anos de governo do PT nesta quarta-feira é considerado por aliados e até adversários como a largada da campanha reeleitoral de Dilma Rousseff em duas frentes. A primeira, é propagandear as realizações desse período. A outra, começar a constranger os integrantes da base governista que cogitem aderir projetos alternativos. Em conversas reservadas, estrategistas ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Dilma consideram que, no momento em que um aliado aplaude o que vem sendo feito na gestão petista e tudo é devidamente registrado, fica mais difícil alguém da base sair desse projeto, porque estará sem discurso. E é esse jogo que começa esta semana.



Até agora, há dois potenciais adversários fora da oposição tradicional que preocupam o PT. O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que, no sábado, lançou as bases de seu novo partido ; a Rede Sustentabilidade ;, num encontro que reuniu cerca de 1,5 mil pessoas em Brasília. ;Marina não nos mete medo. Nossa prioridade é reeleger a Dilma e fortalecer o PT. Quem quiser ser candidato, tudo bem. Marina não tem nada na cabeça, não tem ideologia. Eduardo Campos tem. É nosso aliado. Tem o direito de querer ser candidato. No entanto, precisa saber que o mesmo risco que corre o pau, corre o machado;, diz o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP).
No jogo da corrida pelo Planalto, PT promoverá eventos com objetivo duplo: exaltar as realizações dos governos petistas e fazer com que a base aplauda as conquistas. Dessa forma, a presidente terá munição contra quem cogitar desembarcar do projeto da reeleição

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