Politica

Petição "Fora Renan" é entregue durante protesto em frente ao Congresso

A ONG responsável pelo movimento que se espalhou pelas redes sociais, recolheu 1,6 milhão de assinaturas na internet

postado em 20/02/2013 12:22
A ONG responsável pelo movimento que se espalhou pelas redes sociais, recolheu 1,6 milhão de assinaturas na internet

Dezenas de pessoas estão reunidas desde o começo da tarde desta quarta-feira (20/25) em frente ao Congresso Nacional para realizar um protesto contra a reeleição de Renan Calheiros à presidência do Senado. Com cartazes e uma faixa de 150m; que faz referência à bandeira do Brasil, os manifestantes esperam entregar a petição do movimento. A ONG Avaaz, responsável pelo movimento que se espalhou pelas redes sociais, recolheu 1,6 milhão de assinaturas na internet favoráveis a retirar o senador da presidência da Casa.

Dez parlamentares confirmaram presença no recebimento da petição. Dentre eles, estão os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). O texto será entregue junto com todas as assinaturas recolhidas pelo impeachment. "Não é uma coisa pessoal contra o Renan. Queremos que o novo presidente seja um ;Ficha Limpa;", declara Antônio Carlos Costa, fundador da ONG Rio de Paz.

O protesto deve ser concluído no Supremo Tribunal Federal (STF). Após a entrega da petição, os manifestantes vão ao STF pedir celeridade ao processo para que sejam apuradas irregularidades contra Renan Calheiros. O objetivo é que, com a pressão popular, o Senado eleja um Ficha Limpa para ocupar a cadeira presidencial.

Pressão popular


Em 2007, o parlamentar renunciou ao cargo de presidente do Senado para fugir de uma cassação. Segundo a Avaaz, a ideia é pressionar o senador e fazer com que ele renuncie ao cargo novamente. Para isso, em menos de duas semanas, duas petições foram criadas no site Petições da Comunidade da Avaaz.

Na última sexta-feira (15/2), o parlamentar comentou, em nota oficial, o manifesto que pede por sua saída "A mobilização na internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem", comentou.

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