ão Paulo ; Recém-ingresso na classe política, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tomou gosto por essa arte. Tanto que arrisca incursões no sentido de avisar que ;o PT não trabalha com o conceito de fila (na política). Se fosse assim, eu não teria sido candidato. O PT está maduro para buscar quem é mais competitivo e quem unifica um programa de governo;, diz, em entrevista exclusiva ao Correio. Referia-se à disputa interna pela vaga de candidato a governador, cujo principal adversário é o tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição. Com relação às forças políticas atuais, Haddad não vê, ainda, um terceira via que possa quebrar a polarização entre PT e PSDB. ;Tivemos dois grandes líderes na história recente que produziram resultados: Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Há espaço para um terceiro projeto? Há. Mas ele já existe? Não;.
Que avaliação o senhor faz da situação que encontrou quando chegou aqui? Já deu para tomar pé de tudo?
Os dois anos e meio que passei no governo da Marta (Suplicy) ajudaram. Além disso, fiz uma imersão na cidade no primeiro semestre do ano passado. Mas, transição é transição. Há os percalços naturais do processo. Espero ter, no fim de março, como determina a lei municipal, o plano estratégico apresentado para a sociedade.
Qual a prioridade desse plano?
Primeiro, é recuperar a capacidade de investimento. Hoje, São Paulo está na lanterninha das capitais em termos de investimento per capita. Nossa capacidade é metade da do Rio de Janeiro. Isso em função da dívida e do custeio. Há contratos terceirizados que praticamente consomem nosso orçamento.