postado em 06/03/2013 14:42
Um grupo de manifestantes protesta no plenário da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados contra a indicação do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) ao comando do colegiado. O partido dele tem direito a indicar o presidente da comissão, mas o processo vai passar por votação do grupo nesta tarde de quarta-feira (6/3).
O nome do promotor foi envolto em uma série de acusações de racismo e homofobia. Em 2011, ele usou o Twitter para dizer que os descendentes de africanos seriam amaldiçoados. "A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas", escreveu. Em outra ocasião, o pastor postou na rede social que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição". No ano passado, o pastor defendeu em debate no plenário os tratamentos de "cura gay".
Manifestantes levaram faixas, balões pretos e bandeira do orgulho gay, para pressionar os integrantes da comissão a não votarem nele. Parlamentares contrários à eleição do deputado articulam uma forma de indicar outro candidato ou tentar impedir a posse. A reunião começou por volta das 14h com plenário praticamente lotado.