Politica

Henrique Alves pede solução para situação de Marco Feliciano

Presidente da Casa alega que a comissão está paralisada

postado em 20/03/2013 20:35
Em reunião com líder do Partido Social Cristão (PSC), André Moura, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB/RN), pediu uma solução para a situação de Marco Feliciano (PSC/SP).

[SAIBAMAIS]Segundo ele, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) está paralisada por conta da polêmica envolvendo o pastor e deputado. ;Conversei muito com o líder do PSC, André Moura, e o vice-presidente do partido, Everaldo Pereira, e disse que comissão está praticamente sem condições de fazer os trabalhos. Consegui deles a sensibilidade e a solidariedade de, respeitosamente, nos próximos dias, depois de reunião entre os membros do partido, encontrar uma solução que seja respeitosa para todos;, disse Alves.



Após a reunião, ficou decidido que a situação de Feliciano será reavaliada. No entanto, ainda não se tem uma data definida para que o problema seja resolvido.

Mais cedo, Henrique Alves havia pedido a saída de Feliciano da presidência da comissão. "O Henrique acaba de me pedir pra conversar com o Feliciano e pedir que ele renuncie à Presidência da comissão. Vamos falar com ele", afirmou André Moura.

Durante todo o dia, os rumores sobre a saída de Feleciano foram muito fortes. Perfis falsos no Twitter, chegaram a publicar que o deputado teria entregado a carta de renúncia. No entanto, foram rapidamente desmentidos.

Protestos

No começo da tarde desta quarta-feira (20/3) um grupo de manifestantes protestou na porta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Com gritos e palavras de ordem, os manifestantes reclamaram por terem sido impedidos de entrar no local e acompanhar as discussões.

A reunião da comissão ocorre pouco depois de ter sido lançada, na manhã desta quarta-feira (20/3), a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, com o objetivo de assegurar espaço político para a discussão de temas ligados à diversidade e às minorias, pautados pelos movimentos sociais.

Para os parlamentares que integram a iniciativa, com a nomeação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, o debate ficou inviabilizado na comissão oficial da Câmara dos Deputados.


Com informações de Adriana Caitano, Helena Mader e Luiz Prisco

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