Tércio Amaral
postado em 27/03/2013 15:21
A maior liderança do PT não esconde sua relação estreita com o poder. Após dois mandatos consecutivos na Presidência da República, o ex-presidente Lula não descarta a possibilidade de se candidatar novamente ao cargo mais importante do país nas eleições de 2018. Em entrevista ao jornal Valor Econômico desta quarta-feira (27/3), Lula diz que tem receio de falar sobre o tema, mas que só as circunstâncias políticas podem sinalizar seu retorno em eleições.
"Estarei com 72 anos. Está na hora de ficar quieto, contando experiência. Mas meu medo é falar isso e ler na manchete. Não sei das circunstâncias políticas. Vai saber o que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada;, comenta.
Na entrevista, o ex-presidente também deu sua versão sobre temas polêmicos. Um deles a respeito de suas viagens ao exterior, que foram bancadas por construtoras que possuem contratos generosos com o governo de sua afilhada política e presidente Dilma Rousseff (PT). ;O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora?;, indagou o cacique.
Sobre o escândalo do mensalão, que condenou lideranças históricas do PT, entre elas, seu amigo pessoal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Lula prefere não comentar. Aliás, o ex-presidente garante que fará sua avaliação no momento mais oportuno. ;O partido fez uma nota que eu concordo. Vou esperar os embargos infringentes. Quando tiver a decisão final vou dar minha opinião como cidadão. Por enquanto vou aguardar o tribunal. Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo ;Ah, gostei de tal votação;, ;tal juiz é bom;;, completou.
"Estarei com 72 anos. Está na hora de ficar quieto, contando experiência. Mas meu medo é falar isso e ler na manchete. Não sei das circunstâncias políticas. Vai saber o que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada;, comenta.
Na entrevista, o ex-presidente também deu sua versão sobre temas polêmicos. Um deles a respeito de suas viagens ao exterior, que foram bancadas por construtoras que possuem contratos generosos com o governo de sua afilhada política e presidente Dilma Rousseff (PT). ;O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora?;, indagou o cacique.
Sobre o escândalo do mensalão, que condenou lideranças históricas do PT, entre elas, seu amigo pessoal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Lula prefere não comentar. Aliás, o ex-presidente garante que fará sua avaliação no momento mais oportuno. ;O partido fez uma nota que eu concordo. Vou esperar os embargos infringentes. Quando tiver a decisão final vou dar minha opinião como cidadão. Por enquanto vou aguardar o tribunal. Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo ;Ah, gostei de tal votação;, ;tal juiz é bom;;, completou.