Os deputados entraram com representação criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Marco Feliciano, deputado, pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e o empresário Silas Lima Malafaia, nesta segunda-feira (1;/4). Eles pedem a acusação de Feliciano e Malafaia por sete crimes: difamação, calúnia, falsificação de documento público, injúria, falsidade ideológica, formação de quadrilha ou bando e improbidade administrativa.
Segundo Antônio Rordrigo Machado de Sousa, advogado de Wyllis, Kokay e Dutra, uma empresa que presta assessoria a Feliciano estaria difamando os três deputados por meio de perfis falsos em redes sociais, criação de vídeos e publicação de mensagens forjadas. "Um grupo foi criado pelo pastor para executar crimes contra a honra de cidadãos e grupos sociais. Pedimos também a apuração de denúncias do Correio sobre a contratação de pessoas ligadas à organização religiosa como assessores", diz o advogado.
[SAIBAMAIS] Ainda segundo Machado, Feliciano e Malafaia divulgavam, por meio do Twitter, as mensagens produzidas por essa empresa, pouco tempo depois delas serem publicadas nos perfis falsos.
Após receber a representação, a PGR deve investigar o caso e poderá mover ação penal contra o pastor Marco Feliciano e Silas Malafaia e os demais membros da empresa em questão.