Politica

No Ceará, Eduardo Campos evita falar em disputa presidencial

Diário de Pernambuco
postado em 02/04/2013 16:06

O socialista, que é um dos nomes cotados para a sucessão de Dilma Rousseff (PT), não perdeu a oportunidade de fazer uma crítica ao governo dela

Abordado pela imprensa na chegada ao Centro de Eventos do Ceará, onde está sendo realizada neste momento a 17; reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, negou-se a falar de eleições presidenciais. "A pauta que vocês tratam todo dia deve ser a do povo. Quem olha pro barreiro seco, pra cisterna com pouca água, pra agricultura perdida pela terceira sfara seguida, não quer ver no jornal, no rádio, na televisão, no sites que as pessoas estão se reunindo com a presidenta Dilma para tartar de eleição que ainda vem. É hora de tratar da pauta real, enfrentar as dificuldades", disse.

[SAIBAMAIS] O socialista, entretanto, que é um dos nomes cotados para a sucessão de Dilma Rousseff (PT), não perdeu a oportunidade de fazer uma crítica ao governo dela. "Temos que desburocratizar muito a relação entre governo federal, estados e municípios. Precisamos de medidas administrativas que agilizem as obras que são necessárias, e é exatamente para isso que estamos aqui: para fazer um debate federativo fraterno, pautado pelo interesse da população, buscando propostas objetivas e práticas que possam melhorar a vida de quem está vivendo a maior estiagem dos últimos anos", disse, minutos depois de afirmar que, da última reunião entre governadores e Dilma, realizada em novembro de 2012 para cá, a única coisa que avançou foi a seca.



Ao ser questionado sobre o fato de lideranças políticas nordestinas estarem colocando o seu nome como o novo para o cenário eleitoral de 2014, Eduardo respondeu: "Acho que é hora de responsabilidade com o país. 2011 foi pior que 2010. 2012 foi pior que 2011. Precisamos, em vez de dividir o pais, uni-lo. É isso o que o povo espera de nós. Eleição em 2014, vamos discutir em 2014. É hora de pensar além das eleições, pensar na vida das pessoas que estão em risco com a maior estiagem dos últimos anos", discursou.

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