Politica

Parlamentares condenam decisão de restringir presença de público em sessões

Também houve quem defendesse a atitude do parlamentar e pastor evangélico

postado em 05/04/2013 06:02
Também houve quem defendesse a atitude do parlamentar e pastor evangélico

A decisão tomada por Marco Feliciano (PSC-SP) de proibir a entrada de manifestantes nas sessões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) repercutiu na Câmara dos Deputados. Colegas dos mais variados partidos, incluindo o antecessor no comando da CDHM, integrantes da Mesa Diretora e o próprio presidente da Câmara, classificaram de arbitrária a opção por vetar a presença de público na Casa dos políticos eleitos justamente para representar a população. Apesar de boa parte dos deputados ser contrária à medida, houve quem defendesse a atitude do parlamentar e pastor evangélico, que se amparou em um artigo do Regimento Interno da Casa, que permite aos presidentes de comissões promover a ordem no colegiado quando necessário.



Durante a reunião de quinta-feira, Feliciano afirmou que apresentava um requerimento à comissão para tornar as futuras sessões restritas a deputados, assessores técnicos e jornalistas. Os integrantes presentes concordaram, e assim ficou definido. O presidente da CDHM, porém, não formalizou a decisão nem apresentou qualquer ofício à Secretaria-Geral da Casa. ;Ele apenas requisitou segurança para sua sessão, não há qualquer deliberação da Mesa Diretora sobre o assunto, pelo contrário, entendemos que as reuniões devem ser livres, abertas, principalmente nas comissões temáticas;, afirmou o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR).

Também houve quem defendesse a atitude do parlamentar e pastor evangélico

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