Jornal Correio Braziliense

Politica

PSC define futuro de Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos

O líder do partido ressaltou que a eleição do deputado ocorreu dentro da legalidade e que os Poderes são independentes. Pastor afirma que não deixará cargo



[SAIBAMAIS]O conselho considera ainda ;inaceitável; a permanência do pastor à frente da CDHM: ;Considerando os avanços do Brasil no campo dos Direitos Humanos, o CNPIR entende como inaceitável a permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão dos Direitos Humanos, visto que afronta os princípios de liberdade, respeito e dignidade da pessoa humana, que devem ser assegurados, independentemente, do pertencimento racial e da orientação sexual;.

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O líder do PSC ressaltou que a eleição do deputado Feliciano ocorreu dentro da legalidade e que os Poderes são independentes. ;Respeito a nota do conselho, a posição da ministra mas, nesse caso, a posição não interfere em nada no posicionamento do partido e da Câmara Federal. A Câmara é um Poder independente, tem suas regras próprias, seu regimento interno. Ele foi eleito obedecendo o regimento e a proporcionalidade que coube ao PSC para indicar o presidente da Comissão de Direitos Humanos;, frisou o líder.

Moura voltou a defender um voto de confiança a Feliciano. Segundo ele, o deputado já pediu desculpas pela declarações ;que possam ter sido mal interpretadas; e negou que seja racista ou homofóbico. ;Ele já se desculpou, mas ele tem seus pontos de vista, sua luta e tem que ser respeitado. Ele está legitimado por aqueles que o elegeram e as críticas ao pastar já formam explicadas. O que se deve agora é dar a oportunidade para que ele presida a comissão, sem fazer julgamentos antecipados. Nas sessões que ele conseguiu presidir, conduziu os trabalhos dando abertura de diálogo a todos que quiseram ir lá, de forma respeitosa, sem agressão e sem ofensas;, argumentou o líder do PSC.