postado em 10/04/2013 14:13
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), disse, na manhã desta quarta-feira (10/4), que não falará mais de política em cultos. Embora o presidente da Câmara tenha se reunido com Feliciano e o colégio de lideres ontem para tentar dissuadi-lo de ficar à frente do colegiado, o único desfecho foi um pedido para que o pastor evite declarações polêmicas nos eventos religiosos.
"Para o bem e bom andamento da Casa, eu disse que, nos cultos, eu não toco mais em assuntos de política. Culto é lugar de se falar de Jesus Cristo. E é o que vou fazer", disse, depois de reunião da bancada do PSC. O vice-presidente do PSC, Everaldo Pereira, tentou evitar a agenda sobre a crise da Comissão de Direitos Humanos e disse apenas que a reunião tratou do tema "reforma política".
Na tarde desta quarta-feira, Feliciano comanda pela quinta vez uma reunião da comissão. Ele disse que espera uma sessão "tranquila". Ele recuou da decisão de fechar o colegiado ao publico e, então, o encontro será aberto. Manifestantes contra a permanência de Feliciano prometem encher o plenário. Também é esperado um grupo de pastores, que estão em Brasília esta semana para encontro da Igreja Assembleia de Deus.