;Eu gosto quando o governador (Eduardo Campos) fala que é para se discutir 2014 em 2014. Pois, imagine se o ex-presidente Lula (PT), decide disputar a eleição? Muda tudo. Então, em política a gente não tomar certas posições. É muito dinâmico. Agora, existe uma corrente forte em todo o país em prol de Eduardo Campos, que vê o governador com bons olhos graças ao seu modelo de gestão em Pernambuco", completa Lula.
O vice-presidente nacional do PSC, o pastor Everaldo Pereira, é mais cauteloso ao falar de uma possível aliança nacional com o governador de Pernambuco. ;Ele é uma das mentes mais brilhantes da política brasileira. Mas, eu acredito que o PSC deve lançar uma candidatura própria à Presidência da República;, destaca. Entre os nomes para o pleito, Pereira cita o próprio nome e alguns lideranças do partido na região Nordeste, como o senador da Paraíba Marcondes Gadelha. O curioso é que, ao falar destes possíveis candidatos, Pereira não faz referência ao deputado Marco Feliciano, que responde pelo crime de estelionato no Supremo Tribunal Federal (STF), e é tido como um dos favoritos na disputa interna.
Elogios de Silas Malafaia
Além do PSC, outros partidos como PDT e PPS, planejam uma possível aliança com Eduardo Campos para fortalecer seu projeto nacional em 2014. Na semana passada, o socialista teve um encontro no Rio de Janeiro com o pastor e líder religioso Silas Malafaia. A conversa rendeu uma ;confissão; da Campos e sinaliza uma aproximação do socialista com o segmento evangélico.
"Ele disse que sua candidatura é irreversível. Afirmou que acredita que vai chegar lá e que vai fazer melhor. Disse que nenhum partido vai determinar as decisões do PSB e que, apesar de pertencer à base do governo, seu partido é independente. Afirmou que não será voto de cabresto nem legenda de aluguel", declarou Malafaia ao Valor PRO, serviço em tempo real do jornal Valor Econômico.