postado em 12/04/2013 19:49
Há 25 anos no comando da Convenção Geral das Assembleias de Deus, maior denominação evangélica do país, o pastor José Wellington Bezerra da Costa foi reconduzido ao cargo na última quinta-feira com 54,9% dos 16.410 votos válidos, contra 45,1% alcançados por Samuel Câmara, pastor da igreja-mãe de Belém. À primeira vista, o embate entre os dois líderes evangélicos demarca uma rachadura no ideário dos "assembleanos". Samuel Câmara é alinhado ao polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP). José Wellington se esquivou de assinar a moção de apoio da Assembleia ao parlamentar. Feliciano se diz "traído" pelo PT e pela presidente Dilma Rousseff, que conta com o apoio declarado de Wellington para 2014. A agenda das duas alas da Assembleia de Deus, contudo, contém mais pontos em comum do que divergências. Em entrevista ao Correio, José Wellington classifica como "deprimentes" imagens de casais do mesmo sexo se beijando, afirma ser contra a mistura de igreja e política e, paradoxalmente, defende o encorpamento do braço parlamentar da Assembleia de Deus nas eleições de 2014.
Assista a seguir os principais trechos da conversa:
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