Politica

Itamaraty no Rio tem estrutura maior do que Embaixada em Washington

A embaixada na capital dos EUA é a maior e mais importante do país no exterior

postado em 21/04/2013 08:02
Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro: servidores ironizam o alto número de embaixadores lotados na capital fluminense

O inchado Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro (Ererio) é a ponta mais visível do descontrole da gestão de pessoal do Itamaraty. Destino de alguns diplomatas mais antigos oriundos da capital federal, que, perto da aposentadoria, decidem voltar para casa enquanto não passam para a inatividade. São 56 servidores, incluindo quatro embaixadores. ;É o descanso dos guerreiros;, ironiza reservadamente um diplomata que trabalha no local. Com exceção da Delegação Permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), que conta com dois embaixadores, todos os outros postos do MRE espalhados pelo mundo possuem apenas um. Há postos na África e na Ásia, por exemplo, em que não existe sequer um embaixador.

Em Conacri, capital da Guiné, na África, um conselheiro comissionado é o encarregado do posto. Já em Baku, capital do Azerbaijão, na Ásia, é um primeiro-secretário quem faz o papel de embaixador. Os números mostram o desequilíbrio quando o assunto é lotação de servidores. A Embaixada do Brasil em Washington, o maior e mais importante posto da diplomacia brasileira, possui 10 servidores a menos do que o Ererio.

A embaixada na capital dos EUA é a maior e mais importante do país no exterior

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