Politica

Prefeitos precisam de objetivo concreto para melhorar gestão, diz ministra

Miriam Belchior destacou ainda que outro desafio a ser enfrentado pelos novos governantes locais é a necessidade de pensar as políticas de forma regionalizada

postado em 24/04/2013 11:27
Miriam participa do 2º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em BrasíliaA ministra do Planejamento, Miriam Belchior disse nesta quarta-feira (24/4) que os novos prefeitos vão precisar melhorar a gestão e investir em bons projetos para garantir a realização de mais projetos durante o mandato. Segundo ela, em apenas quatro anos é preciso "objetivo concreto" para melhorar a qualidade de vida da população de cada uma das cidades brasileiras.

"O macrodesafio que parece estruturante e desdobra os outros é a melhoria de gestão. Para dar conta das expectativas é necessário apostar na visão global e identificar principais problemas e questões que precisam ser resolvidas nos próximos quatro anos. Exercício concreto e objetivo não é gastar meses", disse ao abrir os debates do 2; Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília.



A titular da pasta destacou ainda que outro desafio a ser enfrentado pelos novos governantes locais é a necessidade de pensar as políticas de forma regionalizada. Segundo a ministra, políticas urbanas e sociais não são resolvidas apenas no âmbito do município.

"[Os prefeitos] têm que repensar o enfoque das políticas e adotar experiências que já funcionam em outro lugar. Não vamos inventar a roda em só quatro anos. Dessa forma, se ganha tempo de reflexão e faz novos ganhos, com novas abordagens", aconselhou.

Na avaliação da ministra, outras iniciativas são fundamentais para o êxito da governança municipal. Primeiro, existe a necessidade de constituir sistema de monitoramento de ações capaz de identificar gargalos de ação e atuar com antecipação para ajudar na área responsável.

Além disso, é preciso investir na melhoria de processos de trabalho que tenham alto impacto nos projetos prioritários."[É preciso] escolher onde vale a pena interferir para que as ações se realizem com mais facilidade", ressaltou a ministra.

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